LaBioSignal – Biochemistry and Cell Signaling Laboratory
  • Alcoolismo como um dos fatores de risco para suicídio

    Publicado em 30/09/2022 às 04:35 PM

     

     

    O mês de setembro é dedicado a estratégias e campanhas de conscientização e valorização da vida, no intuito da prevenção ao suicídio. A Campanha Setembro Amarelo® do ano de 2022 adotou o lema “A vida é a melhor escolha!”.

     

    Você sabia que o uso nocivo de álcool pode ter relação com o aumento no risco de suicídio?

     

    O uso nocivo de álcool desempenha um papel relevante na etiologia e agravamento dos transtornos depressivos, bem como nos piores desfechos, que incluem aumento no risco de suicídio.

     

    Isso porque o álcool é uma substância capaz de aumentar os níveis de ansiedade, depressão, estresse e insônia, que são fatores relacionados ao risco aumentado de comportamento suicida, os quais tem influências recíprocas com os padrões de consumo de álcool.

     

    O isolamento social, a ruptura de laços social e a marginalização social que são resultados comuns do abuso e dependência de álcool não tratado são fatores associados ao aumento do risco de suicídio entre alcoolistas.

     

    O uso nocivo de álcool também pode levar a dependência psicológica e fisiológica.

     

    Assim, além dos diversos agravos a saúde que o álcool pode causar ao corpo, como hepatite e cirrose hepática, também é um importante fator associado a transtornos psiquiátricos.

     

    Os estudos sugerem que a prevenção e o controle do uso de álcool podem ser eficazes na promoção da saúde mental, bem como para reduzir o risco de suicídio nesse grupo populacional.

     

    Dessa forma, programas de prevenção ao suicídio devem levar em conta os hábitos de consumo de álcool e reforçar a importância de padrões de comportamento saudáveis.

     

    ESCOLHA A VIDA!

    Encontre Ajuda

    Ligue 188

    Centro de Valorização da Vida

    Disponível 24 horas por telefone e no seguinte horário por chat: Dom – 17h à 01h, Seg a Qui – 09h à 01h, Sex – 15h às 23h, Sáb – 16h à 01h.

                   

                     

                     

                     

    Referências:

    Amiri S, Behnezhad S. Alcohol use and risk of suicide: a systematic review and Meta-analysis. J Addict Dis. 2020;  38(2):200-213. doi: 10.1080/10550887.2020.1736757.

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA – ABP. A campanha Setembro Amarelo® salva vidas! 2022. Acesso em: 22 set 2022. Disponível em: https://www.setembroamarelo.com/

    Nadorff MR, Salem T, Winer ES, Lamis DA, Nazem S, Berman ME. Explaining alcohol use and suicide risk: a moderated mediation model involving insomnia symptoms and gender. J Clin Sleep Med. 2014 Dec 15;10(12):1317-23. doi: 10.5664/jcsm.4288.

    Pompili M, Serafini G, Innamorati M, Dominici G, Ferracuti S, Kotzalidis GD, Serra G, Girardi P, Janiri L, Tatarelli R, Sher L, Lester D. Suicidal behavior and alcohol abuse. Int J Environ Res Public Health. 2010 Apr;7(4):1392-431. doi: 10.3390/ijerph7041392.

    Rehm J, Gmel GE Sr, Gmel G, Hasan OSM, Imtiaz S, Popova S, Probst C, Roerecke M, Room R, Samokhvalov AV, Shield KD, Shuper PA. The relationship between different dimensions of alcohol use and the burden of disease-an update. Addiction. 2017;112(6):968-1001. doi: 10.1111/add.13757.

    Sullivan L. E., Fiellin D. A., O’Connor P. G. The prevalence and impact of alcohol problems in major depression: a systematic review. Am J Med 2005; 118: 330–341.


  • Uso de agrotóxicos e risco de suicídio

    Publicado em 25/09/2022 às 03:44 PM

                               

    O mês de setembro se tornou um marco para trabalhos de prevenção ao suicídio. Conhecida como Setembro Amarelo, essa campanha alcançou proporções globais e no ano de 2022 adotou o lema “A vida é a melhor escolha!”.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2019 foram registrados mais de 700 mil suicídios a nível mundial e essa quantidade pode ser bem maior, considerando os casos subnotificados.

    As causas para chegar ao ato de tirar a própria vida podem ser multifatoriais, mas, em sua maioria, estão vinculados a algum tipo de transtorno mental. O risco está aumentado em pessoas não diagnosticadas ou que não seguem um tratamento adequado. Infelizmente, muitos pacientes com transtornos mentais ainda são estigmatizados e muitos indivíduos afetados acabam não buscando ajuda, seja por receio do julgamento alheio, ou mesmo por não aceitar o diagnóstico e não seguir um tratamento corretamente.

    Muitos fatores podem desencadear transtornos mentais, com destaque para fatores genéticos, uso de substâncias, situações familiares, sociais e profissionais e exposição a diferentes contaminantes ambientais. Nesse sentido, o uso de agrotóxicos acende um importante sinal vermelho com relação ao risco de suicídio aumentado. Muitos suicídios são consumados fazendo uso de substâncias exógenas como medicamentos e agrotóxicos, sendo que, beber “venenos” utilizados na agricultura costumam ser um dos métodos recorrentes para atentar contra a própria vida, principalmente entre círculos familiares de agricultores.

    O uso de agrotóxicos nos cultivos agrícolas ainda é alarmante, principalmente no Brasil. A exposição a estas substâncias está relacionada a muitos problemas de saúde, incluindo câncer, doenças endócrinas, desordens neurológicas, neuropsiquiátricas e comportamentais. Evidências sugerem que a exposição a agrotóxicos, especialmente os organofosforados, podem impactar diretamente a produção e regulação do neurotransmissor serotonina, presente no sistema nervoso central e com papel crucial em casos de depressão e ansiedade. Sendo assim, os diferentes “venenos” utilizados na agricultura servem, não apenas como um meio de tirar a própria vida, mas também podem atuar como desencadeadores de desregulações mentais graves e, consequentemente, aumento no risco de cometer suicídio.

     

    Diga não aos agrotóxicos! Diga sim a vida!

     

    Encontre Ajuda

    Ligue 188

    Centro de Valorização da Vida

    Disponível 24 horas por telefone e no seguinte horário por chat: Dom – 17h à 01h, Seg a Qui – 09h à 01h, Sex – 15h às 23h, Sáb – 16h à 01h.

     

    Fonte imagens: https://www.setembroamarelo.com/; https://br.freepik.com/.

     

    Referências

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA – ABP. A campanha Setembro Amarelo® salva vidas! 2022. Acesso em: 22 set 2022. Disponível em: https://www.setembroamarelo.com/.

     

    FARIA, N.M.; FASSA, A.G.; MEUCCI R.D. Association between pesticide exposure and suicide rates in Brazil. Neurotoxicology., v. 45, p. 355-62, 2014. doi: 10.1016/j.neuro.2014.05.003.

     

    FONSECA, B.; GRIGORI, P.;  LAVOR, T. Depressão e suicídio: 1569 brasileiros se mataram tomando agrotóxicos na última década. 2020. Acesso em: 22 set 2022. Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/2020/10/depressao-e-suicidio-1569-brasileiros-se-mataram-tomando-agrotoxicos-na-ultima-decada/#:~:text=Pesticidas%20e%20depress%C3%A3o,m%C3%A9dia%20renda%2C%20como%20o%20Brasil.

     

    GONZAGA, C.W.P.; BALDO, M.P.; CALDEIRA, A.P. Exposure to pesticides or agroecological practices: suicidal ideation among peasant farmers in Brazil’s semi-arid region. Cien Saude Colet., v. 26, n. 09, p. 4243-52, 2021. doi: 10.1590/1413-81232021269.09052020.

     

    LONDON, L.; FLISHER, A.J.; WESSELING, C.; MERGLER, D.; KROMHOUT, H. Suicide and exposure to organophosphate insecticides: cause or effect? Am J Ind Med., v. 47, n. 04, p. 308-21, 2005. doi: 10.1002/ajim.20147. PMID: 15776467.


  • Vídeo de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal

    Publicado em 09/09/2022 às 09:59 PM

  • 09 de Setembro – Dia Mundial de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal

    Publicado em 09/09/2022 às 09:52 PM

    O dia 09 de Setembro é marcado como o Dia Mundial de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Existe uma simbologia para a escolha desta data, sendo o nono dia do nono mês do ano, que representam os nove meses de gestação. Interessantemente, o primeiro dia da SAF ocorreu em 09 do 09 de 1999.

    O conjunto de problemas decorrentes do uso de álcool durante a gestação é denominado Transtornos do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF). A manifestação mais grave contida neste espectro é a Síndrome Alcoólica Fetal, que ocorre mediante consumo crônico de altas doses de álcool, ou seja, a mãe bebe muito durante toda a gestação. A SAF é a única condição que pode ser diagnosticada sem a mãe confirmar que bebeu e possui critérios específicos de avaliação: 1) Dismorfologias faciais, que são alterações da face e cabeça. 2) Atraso no crescimento, tanto ao nascer quanto ao longo da vida. 3) Alterações neurológicas, como atraso no desenvolvimento motor, irritabilidade, déficits cognitivos, problemas de atenção, dentre outros.

    No entanto, embora a SAF apresente um comprometimento neurológico mais elevado, o consumo de baixas doses de álcool em qualquer período da gestação pode levar a várias alterações neurológicas mais “sutis”, que vão acompanhar esse indivíduo por toda a vida. Muitas vezes se tornam as crianças “problema” na escola, pois podem ser mais agitadas, ter dificuldades de atenção, ter um baixo limiar à frustração, se irritarem facilmente, apresentarem déficits no processo de aprendizagem, dificuldades no convívio social, maior propensão ao uso de álcool e outras drogas, dentre outros.

    São vários os fatores envolvidos com a gravidade do uso de álcool durante o neurodesenvolvimento, dentre os quais destaca-se o período da gestação e a quantidade de álcool ingerida, o padrão de consumo (se a pessoa é alcoolista e bebe muito todos os dias, se ocorreu um consumo pesado uma única vez, se ocorreu um consumo baixo ou moderado de forma repetida alguns dias na semana, etc), a genética materna, e outros fatores como a qualidade da alimentação e o aporte nutricional. Além disso, o círculo social e a rede de apoio dessa gestante também exercem influência ao uso ou abstinência de bebidas alcoólicas nesse período.

    Importante salientar que muitas mulheres fazem uso de álcool durante a gestação pois não tem o conhecimento dos riscos, e isso não se limita a pessoas de nível de escolaridade menor ou classe social mais baixa. Portanto, o objetivo final deste texto não é criticar ou culpar mães que beberam durante a gravidez, mas sim alertar sobre todos os problemas que podem acompanhar esse indivíduo (que foi exposto ao álcool durante o desenvolvimento) ao longo da vida e que são totalmente evitáveis, basta não beber nesse período. Além disso, mulheres que não pretendem engravidar, mas que se colocam em situação de risco (como não usar métodos contraceptivos) devem se abster do uso de bebidas alcoólicas.

     

    A partir do momento em que temos uma informação importante, devemos levar adiante, isso pode proteger muitas vidas em desenvolvimento. Compartilhe essa mensagem com seu círculo social: Consumo de álcool durante a gestação, nenhuma dose é segura e nenhum período é seguro!

     

    Referências

    CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE E ÁLCOOL – CISA. 9 de setembro: Dia mundial de prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal. 2021. Disponível em:  https://cisa.org.br/sua-saude/informativos/artigo/item/315-9-de-setembro-dia-mundial-de-prevencao-da-sindrome-alcoolica-fetal. Acesso em: 09 set 2022.

    SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Em Dia Mundial de Prevenção à SAF, especialista da SBP exalta a importância da conscientização sobre uso de álcool na gravidez. 2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/em-dia-mundial-de-prevencao-a-saf-especialista-da-sbp-exalta-a-importancia-da-conscientizacao-sobre-uso-de-alcool-na-gravidez/. Acesso em: 09 set 2022.


  • Laboratório Multiusuário de Estudos em Biologia (LAMEB)

    Publicado em 23/05/2022 às 05:14 PM

     

     

    O Laboratório Multiusuário de Estudos em Biologia (LAMEB) está vinculado ao Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O LAMEB faz parte da política do CCB de privilegiar estruturas multiusuárias de pesquisa e ensino. Abriga hoje equipamentos de alta tecnologia adquiridos com recursos de projetos institucionais como CT-INFRA e Pró-Equipamentos, financiados por distintas agências de fomento (FINEP, CAPES). A utilização dos equipamentos é disponibilizada a todos os interessados e seu objetivo maior é permitir aos grupos de pesquisa do CCB e da UFSC elevar a qualidade da pesquisa científica e da inovação.


  • Homenagem ao Dia Internacional da Enfermagem

    Publicado em 13/05/2022 às 07:46 PM

    .

    Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.
    Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.
    Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisaremos de ajuda.
    Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
    Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte do saber.
    Escolhi ser Enfermeira porque amo e respeito a vida!

    (Autor desconhecido)

    .


  • Você sabe o que LaBioSignal fez durante a limitação das atividades presenciais na UFSC?

    Publicado em 18/04/2022 às 06:10 PM

     

    Dia 18 de abril de 2022 marca o reinício das atividades didáticas presenciais na UFSC e estamos todos ansiosos para este momento, tão esperado após tanto tempo da pandemia do COVID-19 que assolou o mundo.

    Desde março de 2020 estávamos vivenciando e experimentando diferentes modalidades de ensino e nos adaptando a realidade que foi imposta como medida de restrição sanitária e de contato pessoal para conter o avanço do contágio.

    Mas a UFSC nunca parou. Apesar das limitações às atividades presenciais, a UFSC precisou adaptar as atividades associadas a gestão, ensino, pesquisa e extensão. Os grupos de pesquisa coordenados por professores de diversas áreas do conhecimento trabalharam muito em diversas frentes no enfrentamento da pandemia, com ações no combate à Covid-19 e no diagnóstico dos pacientes. Além das ações de enfrentamento a pandemia, todas as demais atividades vinculadas a UFSC se adaptaram e continuaram acontecendo.

    Eu, Ariane Zamoner Pacheco de Souza, coordenadora do Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular, estive envolvida durante todo este período (março 2020 a abril 2022) em atividades de gestão, ensino, pesquisa, extensão, como vocês poderão conferir a seguir.

    Mas… É preciso destacar que para o sucesso e execução de todas as atividades descritas até aqui, sempre contei com valiosa e indispensável participação ativa e colaboração das alunas de doutorado (Katiuska, Cláudia, Sandra, Mariane e Filomena), iniciação científica (Giovana, Erica e Luana) e bolsistas de extensão (Amanda e Beatriz) do grupo, algumas chegando agora. As pesquisadoras de pós-doutorado Fabiana e Adny também foram essenciais para as atividades do grupo. Meninas, obrigada por tudo! Recentemente, contamos também com a importante participação do Prof. Maicon R. Kviecisnki, professor visitante junto ao PPGBQA.

    LabioSignal é um laboratório quase exclusivo das Mulheres!!!!!

    A seguir, acompanhe um breve resumo de nossas atividades de março de 2020 a abril de 2022 associadas a pesquisa, extensão, ensino e gestão.

    Pesquisa

    • 10 artigos publicados em periódicos internacionais indexados;
    • 1 capítulo em livro texto de Bioquímica;
    • Redação, submissão e participação em projetos de pesquisa para angariar recursos financeiros de custeio, capital e bolsas (iniciação científica, produtividade em pesquisa e pós-doutoramento) para agências de fomento nacionais e internacional e editais internos (CNPq, CAPES, FAPESC e FCT-Portugal);
    • Coordenação de projeto de pesquisa aprovado com financiamento Chamada Pública Fapesc nº 16/2020 – Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS;
    • Coordenação de Projeto de pesquisa aprovado com financiamento CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – Universal;
    • Aprovação de projetos para solicitação de bolsas de iniciação científica, a saber:
    • Programa de Iniciação Científica 2020/2021
    • Programa de Iniciação Científica 2021/2022
    • Submissão e aprovação da solicitação de bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq;
    • Participação em bancas de qualificação e defesas de dissertações de mestrado e teses de doutorado;
    • Orientações concluídas durante a pandemia da COVID19: finalização de 2 estágios de pós-doutorado, finalização de 2 teses de doutorado como orientadora (1 no Programa de Pós-Graduação em Farmácia/PPGFAR e 1 no Programa de Pós-Graduação em Bioquímica/PPGBQA) e defesa de 1 tese de doutorado em coorientação pelo PPGBQA;
    • Orientações em andamento: 4 alunas de doutorado, coorientação de doutorado;
    • Realização de 3 qualificações de doutorado de discentes do grupo (2 do PPGFAR e 1 do PPGBQA);
    • Elaboração e submissão de relatórios técnico e financeiro para prestação de contas ao CNPq, referente a projeto encerrado em fevereiro de 2022;
    • Elaboração de relatório anual de atividades do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica na plataforma Sucupira durante o ano de 2020.

    Extensão

    • Participação como membro do Forum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos, vinculado ao Ministério Público de Santa Catarina (FCCIAT/MPSC) – desde 2019,
    • Organização de 4 eventos, a saber:
    • Current topics in Biochemistry – CURTO. 2021. (Congresso).
    • II Webinar Brasileiro e III Simpósio de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). 2021
    • Frontiers of Medical & Biological Sciences: Quarantine Edition. 2020.
    • Webinar Brasileiro e II Simpósio de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). 2020
    • Organização de 3 cursos:
    • Impactos dos agrotóxicos à saúde humana: estamos realmente seguros?. 2020
    • Agrotóxicos, transtornos psiquiátricos, doenças neurodegenerativas e câncer: vamos discutir sobre o assunto?. 2020
    • Impactos do uso de álcool durante o neurodesenvolvimento: O que sabemos até agora?. 2020.
    • Produção de material didático e audiovisual;
    • Publicação de materiais de divulgação associados aos temas de estudo do LaBioSignal em endereço eletrônico, YouTube e redes sociais do grupo de Pesquisa;
    • Aprovação de projeto no Edital PROBOLSAS 2022, com 2 bolsistas de extensão para o projeto de Prevenção ao uso nocivo de álcool.

    Ensino

    • Docente na disciplina MED-7002 (Introdução ao Estudo da Medicina II nos semestres 2020-1, 2020-2, 2021-1 e 2021-2);
    • Docente nas disciplinas de Seminários I, II, III e IV do Programa de PG em Bioquímica nos semestres 2020-1, 2020-2,2021-1 e 2021-2 (todas em tempo real em atividade síncrona). Também no Programa de PG em Bioquímica coordenou a disciplina “Tópicos Especiais: Desafios e Inovações das Ciências Biológicas do século XXI” no semestre 2020-2. No semestre 2020-1 coordenou a disciplina “Tópicos Especiais em Bioquímica: Estrutura, metabolismo e sinalização lipídica”;
    • Preparação e gravação de aulas online para os estudantes assistirem em momento assíncrono (em casa, no horário predefinido ou no momento em que o estudante preferir assistir);
    • Aulas síncronas (em tempo real com os estudantes). Salienta-se que para cada aula gravada, estava prevista uma aula síncrona, momento em que os estudantes tiravam suas dúvidas, conversavam com o professor e resolviam exercícios e problemas. No caso das aulas da Medicina em todos os conteúdos, foi ministrada aula em tempo real.

    Gestão/Administração

    • Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da UFSC (17/03/2016 a 01/01/2021), a qual soma-se a participação como membro no conselho de Unidade;
    • Coordenação de subprojeto de internacionalização da UFSC, vinculado ao Programa CAPES-PrInt (2018-atual);
    • Coordenação de acordo de cooperação internacional UFSC-Universidade de Coimbra (2019-atual);
    • Membro da Câmara do Centro de Ciências Biológicas de Pós-Graduação (16/03/2016 a 01/01/2021);
    • Membro da Câmara de Pós-Graduação da UFSC (2019-2021), onde fui a relatora de vários processos, como por exemplo o da minuta para criação da Política de Ações Afirmativas no âmbito da Pós-Graduação da UFSC.;
    • Membro do colegiado Delegado do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (2021-atual);
    • O LaBioSignal colocou à disposição da Prefeitura Municipal de Florianópolis um ultrafreezer para armazenar vacinas da Pfizer, que estavam previstas para chegar ao País e exigiam acondicionamento em temperaturas de 80 graus centígrados negativos;
    • Elaboração de relatórios técnicos e de prestação de contas para agências de fomento e para a instituição.;
    • Organização e logística da compra e manutenção de materiais e equipamentos.

    E tudo isso sem contar participações em congressos, palestras, experimentos, atualização e revisão de literatura científica, reuniões virtuais e presenciais, seminários, redação e correção de artigos, teses, projetos, relatórios, submissões diversas para agências de fomento, muitas delas (a maioria) com reconhecimento de mérito, mas sem recursos aprovados …

    Ah, para os que não sabem, também nos mudamos para um novo prédio do Centro de Ciências Biológicas. Então, durante esse período também tivemos que encaixotar todos os materiais, reagentes (quase 100% deles muito tóxicos), equipamentos, livros, móveis, eletrônicos…. TUDO o que tínhamos no laboratório e transportar todos os itens para outro prédio. No novo prédio, tudo precisou ser limpo, catalogado e organizado novamente para recomeçar.

    Ufa, cansei!!

    Bem, acho que ficou muito claro que a nossa querida UFSC nunca parou. Atividades didáticas presenciais deixaram de acontecer por um tempo. E nesse tempo, trabalhamos como nunca, nos reinventamos e nos adaptamos a nova realidade, imposta pela pandemia que assolou o mundo. A UFSC virtual ou presencial esteve sempre trabalhando pela sociedade.

    Que venha o semestre 2022-1 na modalidade presencial!

    O LaBioSignal dá boas-vindas a todos!

    Quer saber mais sobre algumas das atividades realizadas pela UFSC? Acesse

    #OrgulhoDeSerUFSC #LaBioSignal


  • Palestra Internacional: “Paternal Epigenetic Inheritance: A man’s exposome may impact health of his unborn children and grandchildren”

    Publicado em 30/03/2022 às 07:19 PM

    É com grande satisfação, divulgamos a visita à UFSC do pesquisador Prof Dr Oskar Karlsson, do Departamento de Ciências Ambientais, da Universidade de Estocolmo. O Prof Karlsson visitou o Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular, coordenado pela Profa Ariane Zamoner Pacheco de Souza no Departamento de Bioquímica da UFSC. Por ocasião desta visita, o Professor Dr Oskar Karlsson ministrou hoje, dia 29 de março de 2022, uma conferência apresentando o papel da herança epigenética paterna com ênfase para como expossoma de um homem pode afetar a saúde de seus filhos e netos não nascidos.

    Nesta oportunidade, foi realizada a primeira atividade presencial no auditório do Centro de Ciências Biológicas da UFSC. Embora esta atividade não tenha sido a inauguração formal do auditório, o LaBioSignal agradece a direção do Centro por ter disponibilizado o espaço físico para esta atividade e a participação do diretor do Centro, Prof Dr Alexandre Verzani Nogueira, que prestigiou a atividade.

    Durante a palestra, o Prof Karlsson, discutiu sobre os potenciais impactos da exposição contínua à poluentes e diferentes compostos químicos produzidos pelo homem que são uma ameaça à biota e à saúde humana. Essas exposições podem, em conjunto com outros estressores, causar efeitos adversos, isoladamente ou por meio de interações complexas.

    O pesquisador discutiu sobre o conceito de expossoma, que pode ser definido como a exposição ambiental cumulativa ao longo da vida de um indivíduo e as respostas biológicas relacionadas. Nossa resposta às exposições atuais e vulnerabilidade a doenças é influenciada pela genética, epigenética, fisiologia e estado de saúde, que envolvem alterações nas vias biológicas induzidas por exposições anteriores. Pode até ser influenciado pelas exposições de seus pais ou avós.

    Na concepção, os gametas fornecem não apenas o material genético para formar um embrião, mas também informações epigenéticas adicionais que podem refletir as exposições e comportamentos de estilo de vida de ambos os pais.

    A diminuição alarmante na contagem de espermatozoides e pesquisas indicando possível transmissão paterna do fenótipo por meio de mecanismos epigenéticos mostram que pesquisas sobre fatores de risco e implicações são urgentemente necessárias. O objetivo do grupo do Prof Karlsson é integrar sistemas de modelos experimentais, ferramentas computacionais e ômicas e pesquisas epidemiológicas para aumentar a compreensão de se e como as exposições ambientais podem afetar a saúde reprodutiva masculina e seus filhos por meio da herança epigenética paterna.

    Foi uma tarde bastante proveitosa, onde tivemos a oportunidade de discutir ciência.

    A palestra contou com cerca de 50 participantes, dentre os quais estudantes de graduação, pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos.

    O LaBioSignal e a Profa Ariane agradecem a participação de todos.

         


  • Visita a UFSC do Prof Dr Oskar Karlson

    Publicado em 26/03/2022 às 02:35 PM

    Com grande satisfação, o LabioSignal divulga a palestra do Prof Karlson, que está visitando a UFSC.

    Conference Title: Paternal Epigenetic Inheritance: A man’s exposome may impact health of his unborn children and grandchildren

    Oskar Karlsson, Science for Life Laboratory, Department of Environmental Sciences, Stockholm University, Sweden

    Biography: 

    Oskar Karlsson is an Associate Professor at the Science for Life Laboratory (SciLifeLab), Department of Environmental Science, Stockholm University, Sweden. Dr. Karlsson earned a PhD in Toxicology at the Department of Pharmaceutical Bioscience, Uppsala University, and has also worked at Centre of Molecular Medicine, Karolinska Institute, and Harvard University, School of Public Health. His research combines experimental model systems, computational and omics tools, and epidemiological studies to investigate the influence of environmental exposures on wildlife and human health, and underlying molecular mechanisms. In particular, his research focuses on developmental origins of health and disease with an emphasis on environmental exposures and epigenetic mechanisms. The projects concern the effects of exposures such as endocrine disrupting chemicals, flame retardants, pesticides, metals, particulate air pollution, as well as drugs, psycho-social stressors, and ethnical disparities. Ongoing efforts include studies of paternal epigenetic inheritance in the ERC funded project PATER.

    Abstract:

    The continuous exposure to air pollution and the growing number of manmade chemicals is a threat to biota and human health. These exposures can, together with other stressors, cause adverse effects, either alone or via complex interactions. The exposome can be defined as an individual’s cumulative lifetime environmental exposure and related biological responses. Our response to current exposures and disease vulnerability, is influenced by genetics, epigenetics, physiology, and health status, which involve alterations in biological pathways induced by earlier exposures. It might even be influenced by your parents or grandparents’ exposures. At conception, the gametes deliver not only the genetic material to form an embryo, but also additional epigenetic information that could reflect the exposures and lifestyle behaviors of both parents.

    The alarming decrease in sperm counts and research indicating possible paternal transmission of phenotype through epigenetic mechanisms show that research on risk factors and implications are urgently needed. We aim to integrate experimental model systems, computational and omics tools, and epidemiological research to increase the understanding of if, and how, environmental exposures may affect male reproductive health and their children via paternal epigenetic inheritance.

    We recently published the first study of paternal transgenerational inheritance in frogs. This unique experiment took over 3 years to complete, from the exposure of male frogs (F0) to environmental concentrations of the pesticide linuron, until the grand-offspring (F2) was mated. Interestingly, the adult male offspring (F1) of linuron exposed fathers were smaller, demonstrated impaired spermatogenesis and reduced fertility, and additional evidence of endocrine system disruption. Impacts were further propagated to the F2 generation, providing evidence of transgenerational effects in amphibians. The adult F2 males showed increased weight and metabolic impairments, as well as less germ cell nests in testis. Our findings support a causal and complex role of pollutants in the occurring amphibian extinction. The results also provide important cross-species evidence of paternal epigenetic inheritance. We have similar unpublished data from other animal models indicating that chemical contaminants have the potential to induce alterations in sperm biomolecules that are transferred to the next generation during fertilization/embryogenesis, thereby affecting phenotype of the offspring via epigenetic mechanisms. To study this further, we are establishing a birth cohort, where we collect lifestyle data and biological samples from both mother and father, determine exposure to environmental chemicals—i.e. the chemical exposome—by comprehensive mass spectrometry workflows, and conduct detailed studies of sperm and paternal impact on child development/health. This cohort study is a long-term commitment to increase understanding and awareness of how the exposome may affect male reproductive health and child health through epigenetic inheritance.


  • Primeiro turno da consulta para a Reitoria

    Publicado em 22/03/2022 às 06:11 PM

    Hoje, docentes, discentes e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina iremos às urnas para o primeiro turno da consulta informal à comunidade universitária para escolha do novo(a) reitor(a) e vice de nossa instituição.

    A votação será realizada de forma online utilizando-se a plataforma e-democracia, das 08h às 21h de maneira ininterrupta (para um tutorial de como votar na eleição clique aqui).

    Estão aptos a votar os alunos e servidores docentes e técnico-administrativos. Estudantes do Colégio de Aplicação podem votar se tiverem idade mínima de 16 anos até 30 dias anteriores ao primeiro turno.

    A votação poderá ser realizada pelo computador ou pelo celular a partir de link que será enviado por e-mail no mesmo dia da votação, além de disponibilizado no site da Comissão Eleitoral (Comeleufsc). Os eleitores também podem acessar o link disponibilizado no site da Comissão Eleitoral (Comeleufsc).

    O segundo turno, se houver, ocorrerá de modo presencial, em 26 de abril, com o uso das urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

    Confira os nomes dos candidatos, por ordem de inscrição, o número das chapas e o link com currículos e propostas:

    UFSC Viva: Cátia Carvalho Pinto e Rodrigo Moretti – 84

    Universidade Presente: Irineu Manoel de Souza e Joana Célia dos Passos – 58

    UFSC Sempre: Edson de Pieri e Marcela Boro Veiros – 66