LaBioSignal – Laboratorio de Bioquímica y Señalización Celular
  • Obrigada 2022!

    Publicado em 29/12/2022 às 22:04 10Thu, 29 Dec 2022 22:04:11 -010011.

    O ano 2022 está acabando e o LaBioSignal tem muito a comemorar, apesar de todos desafios enfrentados.

     

    Foi um ano muito intenso em que continuamos anos reinventar.

     

    Os estudantes de doutorado, iniciação científica, o Prof visitante e a coordenadora do Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular, estivemos envolvidos durante em diferentes atividades de ensino, pesquisa, extensão, abrangendo os três pilares de nossa instituição.

     

    A valiosa e indispensável participação ativa e colaboração das alunas de doutorado (Katiuska, Cláudia, Sandra, Mariane), iniciação científica (Luana, Rafael e Sofia) e bolsistas de extensão (Amanda e Beatriz) tornam desse grupo um grande time. Neste ano contamos também com a importante participação do Prof. Maicon R. Kviecisnki, professor visitante junto ao PPGBQA.

     

    O LabioSignal, há muito tempo um lab das meninas, agora tem também a participação do Maicon e do Rafael, que chegaram para somar no time antes só das Mulheres!!!!!

     

                        

     

    Neste ano, recebemos a visita de importantes colaboradores interacionais.

     

    Em fevereiro, o prof Marco Alves, da Universidade do Porto, Portugal, esteve conosco por 15 dias para discutir projetos e parcerias.

     

     

    Em março recebemos o Prof Oskar Karlsson, da Universidade de Estocolmo, Suécia. Também recebemos a ilustre visita de nossa egressa, Daiane Cattani, hoje pesquisadora na Suécia. Foi um privilégio recebê-la para uma visita em nosso grupo.

     

     

    Ministramos 2 minicursos no SEPEX abertos para a participação da comunidade, a saber:

     

    “Impactos dos agrotóxicos na saúde humana: considerações sobre o uso no Brasil e no Mundo”

    e

    “Álcool e neurodesenvolvimento: impactos do uso de etanol durante a gestação e adolescência”.

     

     

     

    Neste ano também publicamos materiais de divulgação associados aos temas de estudo do LaBioSignal em endereço eletrônico, YouTube e redes sociais do grupo de Pesquisa. As publicações e divulgação sobre sobre temas relevantes em nossa página e redes sociais, incluindo prevenção da síndrome alcoólica fetal e do suicídio (setembro), Cuidados na prematuridade e prevenção do câncer de próstata (Novembro), prevenção de acidentes na infância (Dezembro), entre outros. 

    Membros do grupo LaBioSignal participaram de publicações internacionais, trabalhos em congressos, experimentos, atualização e revisão de literatura científica, reuniões virtuais e presenciais, seminários, redação e correção de artigos, teses, projetos, relatórios, submissões diversas para agências de fomento, e para editais internos, entre outros.

     

              

    O ano de 2022 ficará marcado também pela mudança do laboratório para um novo prédio. Então, em janeiro, no que oficialmente consta como merecidas férias, estávamos  encaixotando os materiais, reagentes (quase 100% deles muito tóxicos), equipamentos, livros, móveis, eletrônicos…. TUDO o que tínhamos no laboratório, e auxiliando no transporte cuidadoso de todos os itens para outro prédio, bem como limpeza e organização dos espaços. 

     

     

    O LaBioSignal agradece pelo ano de 2022 e brinda a chegada de 2023 com grande alegria e esperança de um ano repleto de conquistas para a ciência e a educação!

     

              


  • DEZEMBRO – Mês de prevenção de acidentes na infância

    Publicado em 21/12/2022 às 00:03 12Wed, 21 Dec 2022 00:03:42 -010042.

    O mês de dezembro é dedicado para campanhas de prevenção de acidentes na infância, dentre os quais estão traumas, queimaduras, quedas, afogamento, choques elétricos e intoxicação exógena, que se dá mediante contato com substâncias químicas potencialmente prejudiciais à saúde, podendo desencadear desde sinais e sintomas mais leves até danos graves e morte.

    Este tipo de acidente é bastante comum em ambiente doméstico, onde existem muitos produtos tóxicos: medicamentos, produtos de limpeza, venenos (inseticidas, raticidas, herbicidas etc.), tintas, graxas, cosméticos, bebidas alcoólicas, dentre outros. Além disso, em muitas residências também existe o risco de intoxicações por conta de contato com plantas tóxicas e animais peçonhentos.

    A intoxicação aguda pode desencadear uma série de sintomas e, mediante o aparecimento de uma ou mais destas características, um médico deverá ser procurado o mais rápido possível. Dentre os principais sintomas estão:

    1) Vômito;

    2) Salivação excessiva;

    3) Sonolência, desorientação;

    4) Dificuldade de respirar;

    5) Desmaio;

    6) Convulsão;

    7) Lesão, queimadura ou vermelhidão na pele, boca e lábios;

    8) Cheiro característico de algum produto na pele, roupa, piso ou objetos ao redor;

    9) Alteração súbita do comportamento ou do estado de consciência.

    Os danos agudos ocasionados nas crianças intoxicadas são mais observáveis e exigem tratamento imediato. No entanto, a exposição a substâncias tóxicas na infância também pode ocasionar danos que serão reconhecidos a longo prazo, os quais envolvem alterações no neurodesenvolvimento ocasionando, muitas vezes, prejuízos comportamentais, neurológicos, déficits de aprendizagem e problemas relacionados à emocionalidade, como ansiedade e depressão.

    A prevenção sempre é o melhor remédio, portanto, devem-se manter medicamentos, produtos de limpeza e demais substâncias tóxicas em armários elevados e de difícil acesso para as crianças. Não aplicar venenos como raticidas, herbicidas, inseticidas em locais onde os pequenos frequentam. Proteger as tomadas de energia elétrica, cuidar com a presença de plantas tóxicas e com dispositivos que podem gerar fogo (isqueiros, fósforos, etc).

    O que fazer em caso de suspeita de intoxicação?

    Se a criança estiver desmaiada, com convulsão ou sem respirar, ligue imediatamente para o 192.

     

    Também pode-se recorrer aos Centros de Informação e Assistêcia Toxicológica (Ciatox), que são unidades que orientam a população sobre os procedimentos a serem seguidos nos caos de intoxicação por animais peçonhentos, agrotóxicos, medicamentos e qualquer substância química em geral.

    As orientações são fornecidas por chamada telefônica. Os Ciatox estão presentes em quase todos os Estados do Brasil e todos realizam atendimentos 24 horas. O Ciatox de Santa Catarina atende pelo número 0800 643 5252 e está localizado no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC). Informe-se também sobre os contatos do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de sua região.

    Ações que devem ser tomadas rapidamente:

    1) Tente identificar o produto que causou o acidente e a quantidade ingerida;

    2) Não ofereça leite, água ou outros líquidos;

    3) Não provoque vômitos sem orientação, especialmente se a criança tiver ingerido soda cáustica, querosene, ácidos, alvejantes, desinfetantes, removedores, gasolina;

    4) Em caso de contato com pele ou olhos, lave o local com água em abundância;

    5) Retire roupas impregnadas com o produto;

    6) Leve a criança imediatamente ao serviço médico mais próximo e leve também a embalagem, o rótulo ou a bula do produto suspeito.

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    Fonte Consultada:

    consultada: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente. Intoxicações exógenas. Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/prevencao-de-acidentes/intoxicacoes-exogenas/. Acesso em: 12 dez 2022. 

     


  • 03 de Dezembro – Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

    Publicado em 04/12/2022 às 23:09 11Sun, 04 Dec 2022 23:09:49 -010049.

    Hoje, dia 3 de dezembro é celebrado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Esta data foi instituída a fim de conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos e conscientizar a população sobre os diferentes temas associados a pessoas com deficiência, bem como refletir e estimular sobre a inclusão dessas pessoas nos espaços de trabalho, escola, lazer, transporte e na sociedade como um todo.
    O estatuto da pessoa com deficiência no país foi instituído pela Lei nº 13.146, de 6 de julho 2015, com o intuito de promover o direito à inclusão de forma igualitária para que o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais sejam assegurados. Diante disso, é necessário não só conscientizar a população sobre a importância do respeito e empatia para com essas pessoas, mas também promover campanhas de incentivo para a inserção desta classe nos espaços políticos, econômicos, sociais e culturais, levando em conta que temos diferenças entre si, mas não somos diferentes!

    Fontes:

    Acessibilidade UNIRIO. 03 de Dezembro – Dia Internacional da Luta das Pessoas com Deficiência. Disponível em: http://www.unirio.br/acessibilidade/noticias/03-de-dezembro-dia-internacional-da-pessoa-com-deficiencia. Acesso em: 02 dez 2022.

    CALENDARR BRASIL. Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Disponível em: https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-da-pessoa-com-deficiencia/. Acesso em: 02 dez 2022.


  • 03 de Dezembro – Dia Mundial de Luta contra os Agrotóxicos

    Publicado em 03/12/2022 às 19:32 07Sat, 03 Dec 2022 19:32:35 -010035.

    O dia 03 de Dezembro marca uma reflexão a nível mundial sobre o uso de agrotóxicos e suas implicações para a saúde humana, de outros animais e do meio ambiente como um todo. A escolha dessa data se deu devido uma tragédia ocorrida na Índia no ano de 1984. O fato ocorreu na cidade de Bhopal a partir de um vazamento e subsequente explosão de um tanque subterrâneo de uma fábrica de agrotóxicos, culminando na liberação de gases tóxicos. Na ocasião, em torno de 8.000 pessoas morreram e 150.000 foram intoxicadas. Sendo assim, a data foi marcada como um tributo a essas vítimas e, pode se estender a tantas outras vítimas que se intoxicam diariamente por essas substâncias, sendo de forma direta durante a aplicação dos produtos, seja indireta pelo consumo de alimentos e água contaminados.

     


    Fonte: Pixabay imagens gratuitas.

     

    O termo agrotóxico é utilizado para representar todos os tipos de produtos químicos utilizados na agricultura com justificativa de melhorar os cultivares e aumentar a produção agrícola. Durante muito tempo, e ainda comum na atualidade, essas substâncias foram denominadas de defensivos agrícolas, induzindo uma compreensão equivocada de que seriam substâncias potencialmente protetoras. No entanto, sabe-se que seus efeitos seguem um sentido oposto, sendo prejudiciais e extremamente tóxicos para muitos organismos, incluindo seres humanos.

     

    Fonte: Elaborado no programa Canva.

     

    A história do surgimento dessas substâncias químicas se deu, como tantas outras invenções, durante as grandes guerras mundiais. Considera-se que o primeiro agrotóxico tenha surgido durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), sendo amplamente diversificados, aprimorados e utilizados como armas químicas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Mediante os fatos, concluiu-se que, se podiam matar pessoas, também serviram para matar “pragas” nas lavouras incluindo, principalmente, insetos e ervas daninhas. Então, em meados do século XIX, esses produtos foram sendo reformulados e seu uso na agricultura aumenta de forma assustadora em muitos países.

     

    O Brasil é um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos, com números alarmantes em muitos contextos. Entre os anos de 2012 e 2014, a média anual de consumo alcançou 877.782 toneladas. Estão liberados para uso no país, 502 ingredientes ativos de agrotóxicos, muitos destes já foram banidos ou não são autorizados para uso na União Européia. Além disso, os limites permitidos na água para consumo humano podem chegar a  5.000 vezes maiores do que na União Europeia se considerarmos o  herbicida glifosato, por exemplo. Dessa forma, pode-se dizer que estamos “bebendo veneno” de forma legalizada.

    Fonte: Elaborado no programa Canva.

     

    As formas de aplicação dos agrotóxicos podem se dar por dispositivos pulverizadores pequenos, onde o trabalhador, ou maquinário específico, borrifam essas substâncias em níveis próximos às plantações, ou, de forma ainda mais assustadora, através de nuvens de veneno, com pulverização aérea, que atinge os cultivares alvo e tudo mais que estiver nos arredores, afetando pessoas que residem próximas e outros organismos não alvo, como plantas e animais.

    Fonte: Elaborado no programa Canva.

    Fonte: Elaborado no programa Canva.

    As classes de agrotóxicos mais utilizadas no Brasil são herbicidas, fungicidas e inseticidas, onde o ingrediente ativo glifosato (presente em herbicidas) é disparado o produto mais disseminado no país. Em torno de 50% do consumo desses agrotóxicos se concentram em plantações de soja, seguido de cana de açúcar e milho.

    Fonte: Retirado de Bombardi (2019).

    O aumento exponencial no consumo de agrotóxicos está fortemente associado com a expansão das áreas cultivadas/commodities. No entanto, sabe-se que a soja não irá matar a fome do mundo, pelo contrário, irá alimentar animais que, por sua vez, irão alimentar seres humanos já supernutridos e com condições financeiras de adquirir estes “produtos”. Em contrapartida, a produção de alimentos que compõem a  cesta básica dos brasileiros, como arroz, feijão, trigo e mandioca, se mantém muito abaixo destas monoculturas dominantes.

    Fonte: Retirado de Bombardi (2019).

     

    Em seres humanos, o uso indiscriminado de agrotóxicos está comprovadamente associado com muitos agravos à saúde, dentre os quais podemos destacar:

     

    • Doenças metabólicas (desregulação endócrina).
    • Teratogenicidade.
    • Toxicidade reprodutiva.
    • Toxicidade pulmonar.
    • Toxicidade renal.
    • Toxicidade hepática.
    • Neurotoxicidade (depressão, desenvolvimento de autismo, Doença de Parkinson, Alzheimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, entre outros).
    • Carcinogênese (linfoma não Hodgkin, leucemia, neuroblastoma, glioblastoma dentre muito outros).

     

    Fonte: Elaborado no programa Canva.

     

    Além disso, muitos animais não humanos também são fortemente afetados, com destaque para os insetos polinizadores, dos quais as abelhas representam quase 80% deste montante. Esses organismos podem ser atingidos por agrotóxicos de muitas maneiras, por pulverização direta, gotículas de poeira, pólen contaminado etc. As alterações podem ser funcionais, que inviabilizam seu comportamento habitual, afetando o voo, imunidade, função reprodutora, entre outros. E, com certeza, são produtos letais em grande parte dos casos, o que levou a uma mortandade em massa de populações de abelhas em todo o mundo recentemente. 

     

    Fonte: Elaborado no programa Canva.

     

    Em termos de pesquisa científica, o Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular – LaBioSignal, vem estudando nos últimos anos os impactos de agrotóxicos em modelos pré-clínicos utilizando roedores, peixes e culturas de células humanas. Os estudos de nosso grupo demonstraram que a exposição a agrotóxicos pode levar a excitotoxicidade glutamatérgica, estresse oxidativo, danos hepáticos, desregulação endócrina, danos renais, disbiose intestinal, alterações testiculares e ovarianas, risco para o desenvolvimento de depressão e alterações no neurodesenvolvimento. 

     

     

    Frente todas estas informações, o que podemos fazer?

     

    Muitas vezes nos sentimos impotentes, sendo que, mesmo não trabalhando diretamente na agricultura, todos estamos passivamente expostos aos agrotóxicos, que podem estar presentes na água e alimentos contaminados. A contaminação por agrotóxicos é um problema mundial e que são necessárias ações para reduzir e regular o uso desses produtos em escala global. Nesse sentido, é imperativo uma melhor regulamentação e controle no registro, na comercialização e no uso de agrotóxicos através de políticas e legislações que estimulem também o consumo responsável de alimentos, especialmente em prol da transição para um futuro livre de agrotóxicos ou pelo menos com o mínimo possível desses produtos. O Brasil precisa urgentemente reavaliar o registro dos produtos comercializados no país, os limites permitidos na água e nos alimentos, bem como banir os produtos já banidos em outros países devidos aos riscos comprovados a saúde. 

     

    Destaca-se também a relevância da disseminação do conhecimento sobre todos os aspectos socioeconômicos e ambientais associados à política de agrotóxicos. É importante estimular o consumo consciente de alimentos, buscando por aqueles produzidos de forma agroecológica e reduzindo o consumo de proteína animal. 

    Vamos todos levar a informação adiante, deixando claro que agrotóxico não é defensivo, agrotóxico é veneno.

     

    Referências

     

    BOMBARDI, Larissa Mies. A Geography of Agrotoxins use in Brazil and its Relations to the European Union. são Paulo: FFLCH – USP, 2019.

     

    CARMO, Donizetti Aurélio. Dia Internacional de Luta Contra os Agrotóxicos: 1.408 produtos liberados em três anos. Fundação verde Herbert Daniel. 2021. Disponível em: https://fundacaoverde.org.br/dia-internacional-de-luta-contra-os-agrotoxicos-1-408-produtos-liberados-em-tres-anos/. Acesso em: 02 dez 2022.

     

    CARVALHO, Miguel Mundstock; Xavier de; NODARI, Eunice Sueli; NODARI, Rubens Onofre. “Defensivos” ou “agrotóxicos”? História do uso e da percepção dos agrotóxicos no estado de Santa Catarina, Brasil, 1950-2002. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.24, n.1, jan.-mar. 2017, p.75-91.

     

    RIBEIRO, Dayane Santos; PEREIRA, Tatiana da Silva. O agrotóxico nosso de cada dia. Vittalle, v. 28, p. 14-26, 2016.


  • Minicursos SEPEX 2022

    Publicado em 30/11/2022 às 18:47 06Wed, 30 Nov 2022 18:47:16 -010016.

    Neste ano, o Labiosignal participou da Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da UFSC (SEPEX), nos dias 09/11/2022 e 10/11/ 2022 , ministrando Minicursos com as temáticas: “Impacto dos agrotóxicos na saúde humana: Considerações sobre o uso no Brasil e no mundo” e  “Álcool e neurodesenvolvimento: impactos do uso de etanol durante a gestação e adolescência”, respectivamente.

    Na primeira ocasião (09/11), foram abordados aspectos históricos, políticos, químicos, biológicos e ambientais sobre os agrotóxicos no Brasil e no mundo. Os participantes puderam aprender um pouco sobre a Revolução Verde e os principais aspectos históricos sobre agrotóxicos, sobre a produção e o mercado agrícola, bem como os seus impactos causados sobre organismos não alvo tendo em vista o ser humano, os animais o e ecossistema como um todo.

    • Ministrado por: Prof. Dra. Ariane Pacheco de Souza; Prof. Dra. Isabele Bruna Barbieri; Prof. Dr. Maicon Roberto Kviecinski; Msc. Claudia Daniele Branco e Luana Clemente Canuto.

    Não só, no segundo Minicurso (10/11) foram debatidos diversos aspectos relacionados ao uso de álcool nessas e em outras etapas da vida. Os presentes puderam aprender um pouco sobre a história da substância, seu metabolismo e seus efeitos nas diferentes fases do neurodesenvolvimento, além de conhecer os transtornos do espectro alcoólico fetal e também serem apresentados ao projeto de extensão feito junto à comunidade para prevenção do uso de álcool por crianças e adolescentes.

    • Ministrado por: Prof. Dra. Ariane Pacheco de Souza; Prof.Dra. Patrícia de Souza Brocardo; Msc. Claudia Daniele Branco; Msc. Marina Veiga da Silva Amorim; Beatriz Carvalho de Oliveira; Amanda Carolina Fonseca da Silva e André Luiz Vieira da Silva.

    O LabioSignal agradece a oportunidade!

     

     


  • Qualificação de Doutorado – Katiuska Marins

    Publicado em 26/11/2022 às 12:11 12Sat, 26 Nov 2022 12:11:03 -010003.

    O Labiosignal convida a todos para prestigiarem a qualificação da Doutorando em Farmácia Katiuska Marins.

    Ao longo de seu doutorado, a Katiuska vem estudante efeitos da exposição ao herbicida à base de glifosato no Sistema Nervoso Central.

    Sua pesquisa envolve modelos in vivo e in vitro, e uma revisão sistemática da literatura.

    Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ariane Zamoner Pacheco de Souza.

    A banca examinadora será composta pelo Prof.º Dr.º Eduardo Monguilhott Dalmarco; Prof.ª Patricia de Souza Brocardo; Prof.ª Dr.ª Margarete Dulte Bagatini e Prof.ª Dr.ª Dirleise Colle.
    A defesa ocorrerá dia dia 02 de dezembro de 2022, as 08h30min, na modalidade online via plataforma Zoom.

    Link para a defesa: https://us02web.zoom.us/j/86919340188

    Contamos com a presença de todos os interessados!


  • Mês da Consciência Negra

    Publicado em 23/11/2022 às 22:15 10Wed, 23 Nov 2022 22:15:22 -010022.

     

    Nos últimos anos, o mês de novembro vem sendo dedicado para pautas e discussões acerca do movimento negro e questões raciais.

    Este mês foi escolhido por marcar a data da morte de Zumbi do Palmares, ícone na luta pela libertação do povo negro escravizado. 

    O dia da sua morte, 20 de novembro, foi definido pela Lei 10.639/03, como o Dia da Consciência Negra,

    Dia que simboliza a força e a resistência do povo negro, dia de reconhecer a história e a luta do povo negro, dia de reflexão! 

     


  • Novembro Azul

    Publicado em 18/11/2022 às 21:17 09Fri, 18 Nov 2022 21:17:01 -010001.

    A Campanha do Novembro Azul possui o com o intuito de conscientizar e sensibilizar a população sobre o câncer de próstata. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. E é a segunda neoplasia mais frequente no mundo, atrás apenas de câncer de pulmão (BRAY et al., 2018).

    Dentre os principais fatores de risco, é possível apontar a existência de histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio; raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer e obesidade. Não só, existem estudos epidemiológicos que apontam uma correlação entre a exposição à agrotóxicos e o câncer de próstata, uma vez que essas substâncias agem como disruptores endócrinos (desregulam o sistema endócrino), ocasionando distúrbios relacionados à reprodução humana, infertilidade masculina, anormalidades do desenvolvimento sexual e o surgimento de tumores hormônio-dependentes, como os cânceres de ovário, mama, próstata, testículos e tireoide. 

    A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce, por isso é importante ressaltar que é essencial a realização do exame físico (toque retal)  e laboratorial (Antígeno Prostático Específico – PSA) em homens de idade avançada (40 anos ou mais) mesmo com a ausência de sintomas.

    Fontes:

    • SAÚDE, Ministério da (org.). Novembro Azul: Ministério da Saúde reforça cuidados com saúde do homem: objetivo é sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e prevenção de doenças. Objetivo é sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e prevenção de doenças. 2022. 
    • SILVA, João Francisco Santos da; SILVA, Ageo Mário Cândido da; LIMA-LUZ, Laércio; AYDOS, Ricardo Dutra; MATTOS, Inês Echenique. Correlação entre produção agrícola, variáveis clínicas-demográficas e câncer de próstata: um estudo ecológico. 2015.
    • SAÚDE, Biblioteca Nacional em. Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata. 2022. 

  • Novembro Roxo

    Publicado em 17/11/2022 às 22:26 10Thu, 17 Nov 2022 22:26:31 -010031.

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    Dia 17 de novembro é considerado o Dia Mundial da Prematuridade, criado para sensibilizar a população acerca deste problema de saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano no Brasil. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes das 37 semanas de gestação. Ademais, a prematuridade é uma questão de saúde pública e pode oferecer alguns riscos à saúde do recém-nascido, por isso, exige uma série de cuidados multidisciplinares. Lembrando que os cuidados aos prematuros devem ocorrer não só durante o período neonatal, mas também ao longo de toda a infância, uma vez que apresentam particularidades sobre o crescimento, desenvolvimento e possíveis comorbidades relacionadas à prematuridade.

    .

          É possível apontar que existem fatores de risco que podem culminar para o nascimento de bebês prematuros, como: parto prematuro anterior; estar grávida de mais de um bebê (gêmeos, trigêmeos ou mais); problemas com o útero ou colo; problemas crônicos de saúde na mãe, como pressão arterial elevada, diabetes e distúrbios de coagulação; determinadas infecções durante a gravidez; tabagismo, uso de álcool ou uso de drogas ilegais durante a gravidez. No entanto, alguns estudos vêm apontando que a exposição crônica aos agrotóxicos na gravidez pode ser considerada fator de risco para prematuridade. Por isso, devemos ressaltar a importância do acompanhamento pré-natal que é essencial para prevenir, diagnosticar e tratar precocemente possíveis complicações para a mãe e/ou para o bebê.

    Fonte:

    LOPES, J. Novembro Roxo conscientiza sobre cuidados e prevenção da prematuridade. Disponível em:     encurtador.com.br/pCGKY. Acesso em: 17 nov 2022.

    CREMONESE, C. et al. Exposição a agrotóxicos e eventos adversos na gravidez no Sul do Brasil, 1996-2000. Cad. Saúde Pública, v. 28, n. 7, 2012.


  • LABOSIGNAL PROMOVE CURSOS SOBRE IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS E DO USO DE ÁLCOOL PARA A SAÚDE HUMANA

    Publicado em 04/11/2022 às 00:23 12Fri, 04 Nov 2022 00:23:29 -010029.

     

    Nos dias 09 e 10 de novembro de 2022, o Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular – LabioSignal, irá promover dois minicursos junto a Semana 19ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

     

    Curso 1

    Impactos dos agrotóxicos sobre a saúde humana: considerações sobre o uso no Brasil e no mundo

    O uso de agrotóxicos tem sido justificado como estratégia para aumentar a produção de alimentos para uma população em constante crescimento. O uso intensivo e inadequado dos agrotóxicos trouxe ainda um processo de resistência a pragas, ervas infestantes e doenças, afetando o ambiente como um todo. O consumo excessivo, somado ao descuido no manejo, leva a contaminação da água, solo e alimentos, podendo causar danos para saúde humana, animal e para o meio ambiente. Neste minicurso pretende-se alertar e conscientizar os participantes sobre as possíveis consequências da exposição a agrotóxicos para a saúde humana. Também serão discutidas algumas noções sobre cuidados no manejo destas substâncias. Espera-se que a disseminação das informações sobre o tema possa aumentar a conscientização sobre os riscos subjacentes a exposição aos agrotóxicos e possa ter impactos positivos no desenvolvimento de estratégias e procedimentos para promoção, prevenção, diagnóstico e acompanhamento da saúde das pessoas expostas.

    Este minicurso tem como objetivo alertar e conscientizar os participantes sobre os possíveis impactos dos agrotóxicos sobre diferentes sistemas biológicos, bem como discutir sobre os agrotóxicos banidos na União Europeia e o deslocamento dos mesmos para os países da América Latina.

     

    Palestrantes

     

    Prof.ª Drª Ariane Zamoner Pacheco de Souza

    Doutora em Ciências Biológicas – Bioquímica

    Docente Permanente nos programas de Pós-Graduação em Bioquímica-PPGBQA-UFSC e em Farmácia-PGFAR-UFSC

    Coordenadora do Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular – LabioSignal

     

    Prof.ª Dr.ª Isabele Bruna Barbieri

    Doutora em Direito

    Pesquisadora e Advogada da Clínica de Justiça Ecológica

     

    Prof.º Dr.º Maicon Roberto Kviecinski

    Doutor em Bioquímica

    Professor Visitante no Programa de Pós-Graduação em Bioquímica – UFSC

     

    Msc. Claudia Daniele Bianco

    Mestra em Neurociências

    Doutoranda em Bioquímica

     

    Luana Clemente Canuto

    Estudante de graduação em Farmácia

    Aluna de Iniciação Científica no LabioSignal

     

              

    Curso 2

    Álcool & neurodesenvolvimento: impactos do uso etanol durante a gestação e adolescência

    A proposta do minicurso é discutir os efeitos do consumo de bebidas alcoólicas durante desenvolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC). O neurodesenvolvimento se inicia na terceira semana de gestação e continua durante todo o período gestacional, prosseguindo após o nascimento, sendo que alguns marcos importantes ocorrem na infância, adolescência e início da vida adulta. O minicurso será ministrado por aulas expositivas síncronas, apresentação de imagens, curiosidades e vídeos para ilustrar os déficits comportamentais e emocionais ocasionados pela exposição ao álcool. Atualmente, não existe tratamento efetivo que possa reverter os efeitos do álcool no neurodesenvolvimento, o que justifica a realização desse curso.

    Considerando o exposto, o minicurso pretende informar e alertar sobre os efeitos prejudiciais do consumo de bebidas alcoólicas durante o desenvolvimento do sistema nervoso central e suas possíveis consequências ao longo da vida do indivíduo. Espera-se que com este conhecimento, os participantes compreendam a importância de não consumir de bebidas alcoólicas durante a gravidez e amamentação, bem como no período pós-natal (infância e adolescência) e que possam ser disseminadores das informações recebidas.

     

    Palestrantes

     

    Prof.ª Drª Ariane Zamoner Pacheco de Souza

    Doutora em Ciências Biológicas – Bioquímica

    Docente Permanente nos programas de Pós-Graduação em Bioquímica – PPGBQA – UFSC e em Farmácia – PGFAR – UFSC

    Coordenadora do Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular – LabioSignal

     

    Prof.ª Dr.ª Patricia de Souza Brocardo

    Doutora em Neurociências

    Docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Neurociências – PPGNeuro – UFSC

    Coordenadora do laboratório de Neuroplasticidade – LANEP

     

    Msc. Claudia Daniele Bianco

    Mestra em Neurociências

    Doutoranda em Bioquímica

     

    Msc. Marina Veiga da Silva Amorim

    Mestra em Neurociências

    Colaboradora no Projeto de Extensão “Os perigos do consumo de álcool durante a gravidez”

     

    Beatriz Carvalho de Oliveira

    Estudante de graduação em Medicina

    Colaboradora do Projeto de Extensão “oficinas e palestras de prevenção ao consumo indevido de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes”

     

    Amanda Carolina Fonseca da Silva

    Estudante de graduação em Medicina

    Colaboradora do Projeto de Extensão “oficinas e palestras de prevenção ao consumo indevido de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes”

     

    André Luiz Vieira da Silva

    Estudante de graduação em Ciências Biológicas

    Colaboradora no Projeto de Extensão “Os perigos do consumo de álcool durante a gravidez”